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SARS-COV-2 confina as 2 rodas

  • Foto do escritor: Cabresto
    Cabresto
  • 18 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

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Vivemos uma nova realidade, novos comportamentos são necessários.


A vida em duas rodas proporciona a sensação mais próxima de liberdade, contudo também esta liberdade está a ser fortemente afectada pelo SARS-COV-2.

Todos sabemos que não há melhor distanciamento que o nosso, deslocações urbanas cirúrgicas sempre protegidos pelo capacete e luvas, contudo não só de deslocações a trabalho vive um motociclista.

Todos gostamos e sentimos falta do passeio solitário ou em grupo, que além de revigorante é terapêutico, contudo, face ao contexto actual que vivemos trata-se de um comportamento irresponsável, não devemos arriscar a participação num sinistro rodoviário e obrigatoriamente a nossa "visita" a uma unidade hospitalar.


É necessário interiorizarmos que o importante não é o que o governo proíbe, mas sim, o que todos nós fazemos para proteger quem amamos.


Posto isto, não podemos descurar os cuidados e "mimos" que as nossas companheiras de 2 rodas precisam.

É importante mantermos a vida da bateria.

Ao contrário das baterias dos carros, a bateria de uma mota carrega pouco e tem uma capacidade menor para armazenar a carga. Dependendo do modelo e do seu uso, o tempo de vida útil médio de uma bateria selada é de 3 anos, e o de uma bateria convencional é de cerca de 1 ano e meio. No entanto, sem os cuidados adequados, o prazo de durabilidade pode ser bem menor.


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5 Dicas para manutenção da bateria da moto

  1. A oxidação nos terminais da bateria pode dificultar a passagem da energia ou gerar uma fuga da corrente elétrica. Desse modo, um cuidado importante na manutenção independentemente do tipo de bateria, é a proteção dos terminais da mesma. Para limpar e proteger os terminais, da humidade, ferrugem, sujidade e corrosão, recomendo a aplicação do spray lubrificante (eu uso WD-40 Multiusos). O spray WD-40 é dielétrico e, além de evitar a oxidação, também previne curto-circuitos.

  2. Ter atenção em não sobrecarregar a bateria da princesa com a instalação de demasiados equipamentos, como lâmpadas, alarmes e buzinas. Este tipo de acessórios, além de poder sobrecarregar a bateria, pode causar a fuga de corrente. Antes de tudo, conheçam a capacidade da bateria, através do manual da mota.

  3. O ideal é que as nossas princesas não fiquem desligadas por mais de 20 dias. Se passar deste limite, a bateria pode deixar de funcionar. No entanto, para impedir este resultado, podemos:

    1. Recorrer a um Gestor de Energia (para além de carregar, mantém a carga da bateria) muita atenção que os ciclos de manutenção são apenas aconselhados em baterias de gel. Comprei o meu na Advspirit (actualmente com loja online em funcionamento)

    2. Desconectar os cabos da bateria sempre que não utilizem a moto por mais de 3 semanas. Isto impede que a energia seja perdida. Primeiro, desconectar o cabo negativo e só depois o positivo, de modo a evitar um curto-circuito que prejudique os acessórios elétricos da princesa. Ao conectá-los de novo, liguem primeiro o positivo, e só depois o negativo.

  4. Sempre que a moto estiver parada, encostem o pedal de descanso numa superfície ou apoio em madeira ou borracha. Assim, evita o desperdício de carga da bateria. Uma vez que a peça de ferro ao entrar em contacto com o chão, sem proteção, dissipa a energia da bateria.

  5. Realizem a manutenção da bateria periodicamente, mesmo se não verificarem qualquer problema na mesma (o ideal é examinar a bateria a cada 6 meses). Se a bateria tem mais de um ano ou vai ser utilizada numa longa viagem, dirijam-se a uma oficina para uma inspeção e para a manutenção da bateria.


Lembrem-se todos que quanto mais responsáveis formos, mais depressa voltamos a estar juntos e eu quero muito.

Cuidem-se ✌🏻🧔🏻

 
 
 

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