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Engenharia alemã da década de 50

  • Foto do escritor: Cabresto
    Cabresto
  • 13 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

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O dia acorda nublado, espreito pela janela e a Serra da Arrabida está agraciada pelo sol. Automaticamente esboço um sorriso cabresto e penso "Vamos lá acordar a Matrafisga!".

Há já alguns anitos largos, que tenho o privilegio de ter no meu rol de amigos, um com o gosto particular por tudo o que seja "para sempre memorável"... hoje era o dia de contemplar e fotografar não uma mas, duas das suas preciosidades. À chegada ao paraíso lá estavam elas, lindas de morrer. Com 246cc, 15cv(11kw) e olhavam para mim como duas jovens alemãs cheias de certezas e lições a dar... apresento as manas BMW R26, duas entre as 30.235 construidas.

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Na década de 50 a BMW lançava novamente um motociclo com motor monocilíndrico mais potente alguma vez produzido. A R26 tinha um motor de 247cc, de 15cv, e estava equipada com um novo quadro de dois braços oscilantes, que apresentava padrões de conforto até hoje inéditos. À frente, tinha um braço oscilante de dois amortecedores, enquanto que atrás, a suspensão foi substituída por um braço oscilante especial, em que o eixo de transmissão com cruzeta rodava num banho de óleo. Ambos os sistemas eram reguláveis - uma fantástica inovação da marca. Era hora de passear as beldades e registar o momento. Com o sistema de ignição aparentemente simples mas, de engenharia alemã complexa, eis que damos ao Kik e o cilindro desperta quase sempre à primeira. Quando as manas acordam, segue-se a atenção toda para o trabalhar mais histórico que ouvira...

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Incrível como disfrutámos dos 50km/h, como se fossem 160 ou 170km/h... as vibrações no guiador, o conforto do banco, o tamanho do selector de mudanças que parece feito para quem calça no mínimo 46... uma verdadeira máquina alemã, construída claramente com propósito.

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Foi uma tarde repleta de sensações, aprendizagem e gratidão pelo amigo que tornou tudo isto possível. A Matrafisga não ficou com ciúmes, rápido percebeu que a "Astrid" e a "Eileen" estavam noutro patamar de sabedoria.

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Obrigado amigo Rui Freire, "...ca granda tarde pah!"

 
 
 

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